terça-feira, 27 de novembro de 2012

Esse vídeo é uma expressão de inocência, simplicidade, ternura e amor!


sexta-feira, 9 de novembro de 2012

A fantástica fábrica de Nobel

De um prédio suntuoso do meio do Bronx, distrito nova-iorquino marcado pela coexistência nem sempre pacífica de imigrantes de etnias diferentes, saíram algumas das mentes mais notáveis da ciência no mundo. Foi neste lugar, na escola pública Bronx Science High School, que foram formados não um nem dois, mas oito cientistas que acabaram recebendo um prêmio Nobel. O mais recente deles acabou de ser anunciado: Robert Lefkowitz recebeu o Nobel de Química deste ano por mapear uma importante família de receptores e mostrar como as células do corpo reagem a estímulos.
“Temos orgulho de oito dos nossos alunos terem sido premiados com um Nobel”, diz Jean Donahue, diretor assistente pela área de ciência, ao Porvir. A lista de premiados começou a ser construída em 1972, quando Leon Cooper ganhou o Nobel de física. Os dois seguintes, Sheldon Glashow e Steven Weinberg, colegas de escola, receberam juntos também o Nobel de Física em 1979. E assim foi. Em 1988, 1993, 2004 e 2005, todos de física. Neste ano, Lefkowitz foi o primeiro dos ex-alunos da instituição a ser laureado por suas pesquisas em química. Todos eles frequentaram os bancos e laboratórios da escola entre as décadas de 40 e 60. Se a Bronx Science High School fosse um país, estaria em 13o lugar, junto da Bélgica, em número de laureados. Apenas a título de comparação, o Brasil até hoje nunca recebeu um Nobel.
crédito Elena Moiseva / Fotolia.com

E qual seria o segredo para uma receita de tanto sucesso? A essa pergunta, Donahue responde com um singelo “tentamos incutir o método científico nos alunos”. Inaugurada em 1938 já com a preocupação de ser forte no ensino de ciências, a escola tem como lema “Perguntar, Descobrir e Criar”. “Nossa filosofia é centrada em ensinar habilidades de pensamento crítico. Nós queremos inspirar os alunos a fazer perguntas sobre o mundo em volta deles e guiá-los a encontrar as respostas”, afirma o diretor. Assim, diz ele, mesmo que um estudante não tenha afinidade com ciência, ele levará para a vida competências úteis que servirão em qualquer carreira.
Na prática, esse “incutir o método científico” quer dizer que um aluno interessado por ciência terá a sua disposição uma gama de disciplinas obrigatórias e eletivas um tanto rara em escolas públicas de ensino médio. Eles podem fazer aulas avançadas de genética, química analítica e microbiologia. A escola estimula seus estudantes também a encontrarem um assunto que queiram estudar a fundo e, definido o tema, os ajuda a encontrar um cientista da academia que aceite dar apoio ao trabalho dos jovens. “Muitos professores generosos têm concordado em receber nossos alunos e permitiram que eles trabalhassem em seus laboratórios”, disse Donahue.
crédito BxScience/ Divulgação

E para quem não gosta tanto assim de ciências, há opções de eletivas em outras áreas do conhecimento – talvez esse dado justifique o fato da escola também colecionar vencedores do Pulitzer, maior prêmio norte-americano de jornalismo – seis estudantes e sete prêmios. Só em línguas estrangeiras, os alunos têm a opção de estudar chinês, francês, grego, japonês, espanhol, italiano e até latim. Na área de humanas, é possível fazer estudos aprofundados em governo e política, geografia humana e Holocausto. “Muitos de nossos alunos têm interesse particular em ciência e matemática, mas muitos não têm”, afirma o professor.
Para entrar na escola, é preciso fazer um exame de admissão e ser morador de Nova York. A procura costuma ser grande, uma vez que, além do histórico de Nobel e Pulitzer, a escola está entre as mais bem avaliadas de Nova York e seus egressos costumam ir bem nos vestibulares das universidades norte-americanas. E isso, para uma região que vive desafios sociais, é sempre uma boa notícia. “Muitos dos nossos alunos vêm de famílias de imigrante. Muitos são realmente pobres, mas a maior parte vem de famílias com rendimentos modernos”, disse o diretor.

By Patricia Gomes

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

RH Tático

RH Tático
O anuário “Série Estudos Outsourcing” é a principal publicação de análise do setor. Avalia a performance financeira e comercial de todas as empresas fornecedoras de Outsourcing. Classifica as 50 maiores empresas multinacionais e as 50 maiores brasileiras anualmente.

A Holomática cresceu 99,35%, pulando da 5ª para 2ª posição entre 2010 e
 2011 no ranking das dez maiores empresas de terceirização de processos (BPO) de RH Tático do mercado brasileiro.

As bolhas no gráfico da matéria (leia mais no site da Holomática http://www.holomatica.com.br/2012/10/rh-tatico/) mostram como as empresas estiveram posicionadas no segmento em 2011. O tamanho da bolha indica o market share de cada companhia. A posição na vertical (taxa de crescimento) indica o quanto ganhou ou perdeu espaço no mercado.